sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Sexto dia....

Pela segunda vez cheguei ao extremo


Me vi na obrigação de escrever-te um soneto

Mas não deu,

Minha mente insiste em repudiar a métrica

Eu odeio sonetos e afinal de contas

Você não merece tantas palavras assim;

Por fim, decidi dedicar-lhe apenas um poema,

Métrica simples, quase indetectável,

Uma rima aqui e outra ali,

Algumas palavras bonitas

E outras ásperas

Pra equilibrar essa explosão de sentimentos controversos

Que tanto expresso em meus versos

Mas, por Deus! Também não deu.

Peguei o caderno, lápis e borracha,

E quando fui escrever,

Me faltaram palavras,

Sentimentos.

Lamento,

Acho que não sinto,

Mais nada por você.

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