Pela segunda vez cheguei ao extremo
Me vi na obrigação de escrever-te um soneto
Mas não deu,
Minha mente insiste em repudiar a métrica
Eu odeio sonetos e afinal de contas
Você não merece tantas palavras assim;
Por fim, decidi dedicar-lhe apenas um poema,
Métrica simples, quase indetectável,
Uma rima aqui e outra ali,
Algumas palavras bonitas
E outras ásperas
Pra equilibrar essa explosão de sentimentos controversos
Que tanto expresso em meus versos
Mas, por Deus! Também não deu.
Peguei o caderno, lápis e borracha,
E quando fui escrever,
Me faltaram palavras,
Sentimentos.
Lamento,
Acho que não sinto,
Mais nada por você.
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